
A edição do decreto sobre as ações de combate ao novo coronavirus vem sendo muito criticada pelos donos de bares e de pequenas conveniências. Até a semana passada quando o decreto foi publicado nas redes sociais, os bares poderiam abrir até as 21 horas, desde que tomassem as devidas medidas sanitárias, podendo realizar o atendimento de seus clientes no balcão o que é de praxe.
Com o novo decreto, ampliando o horário de funcionamento para as 21 horas, e o serviço de delivery para até a meia noite, os bares e conveniências só podem vender para que o cliente consuma em casa. Nem mesmo um número mínimo de clientes pode permanecer no interior do estabelecimentos, o que vem gerando uma reclamação geral entre os donos de bares e conveniência. Além do rigor na cobrança com este tipo de comércio, outro ponto que chama a atenção, é que para lanchonetes e restaurantes, existe um número mínimo de pessoas que podem permanecer no local, o que não foi permitido aos bares e conveniências. Além disso, no domingo enquanto parte do comércio pode trabalhar até as 22 horas, e por meio do delivery, por mais duas horas, os donos de bares e conveniência precisam fechar às 18 horas.
A reportagem foi até alguns estabelecimentos e ouviu de proprietários de estabelecimento, que na gestão do ex-prefeito Donato, eles ainda podiam trabalhar, agora nem isto.
“Com a eleição do novo prefeito achei que teríamos mais liberdade para trabalhar, no entanto está pior que no tempo do Donato, pelo menos com ele eu atendia meus clientes e conseguia sustentar minha família, agora dessa maneira não sei como vai ficar”, explicou um comerciante.
Outro que demonstra preocupação com este tipo de comércio, é o vereador Tucura, que em contato com Enfoque Político, disse que pretende entrar em contato com o prefeito Lucas Foroni, para que juntos possam encontrar uma solução que não seja tão prejudicial aos bares e conveniências.
“Já solicitei à equipe do prefeito uma reunião, para que eu possa levar até ele o que tenho ouvido. É preocupante, pois, esse tipo de comércio sobrevive do pouco que se vende no balcão, e se tiram isso, deles, vão acabar fechando. Pretendo me reunir com o Lucas para que juntos possamos encontrar uma solução, mas de antemão, me coloco junto a estes comerciantes, pois sei da dificuldade que é ser comerciante”, explicou.